quinta-feira, outubro 27, 2005

Futebol!!!

No final do ano lectivo passado, enquanto jogava futebol na praia com amigos meus, lesionei-me no joelho. Nessa noite não dormi tais eram as dores, e no dia seguinte fui ao SAP de Cinfães, onde me diagnosticaram uma luxação no joelho. Deveria passar em duas semanas, mas não passou. Fui de novo ao médico, que me mandou fazer uma ecografia ao joelho. Fi-la ontem. Ainda não sei os resultados finais, mas o médico que fez o exame já me disse que, pelo menos, tenho uma ruptura de ligamentos da parte interior do joelho. Porreiro. Por causa do futebol, não posso jogar futebol, não posso treinar karaté, não posso treinar kung-fu, não posso ir correr pra Quinta do Covelo, não posso fazer nada...
Em dezembro vai haver o campeonato regional de karaté, no Marco de Canavezes, e quase de certeza que não vou poder ir. Não treinando, não vou estar preparado.

Dam'it!

Já está...

Confirma-se. Depois de uma grande batalha, a "minha" lista ganhou as eleições para a comissão da residência Jayme Rios.

Foi difícil, mesmo sendo a única lista a concorrer...

quinta-feira, outubro 20, 2005

Bons momentos!

Maus momentos, podem ser produtivos. Eu já tive a felicadade de passar por maus momentoss. Num desses momentos, escrevi:


Quando se ama demais, nunca se é verdadeiramente feliz. O amor deixa marcas que nunca se esquecem, e feridas que nunca saram.
Já amei. Já amei demais, e mais não amarei. E que melhor sítio para nos escondermos do amor, se não no ódio? Não o procurei, já cá estava. O amor e o ódio são um só, inseparáveis, mas só um se manifesta. O amor não presta, não nos deixa viver. O ódio mantem-nos vivos. A raiva dá-nos coragem.
Não se é feliz amando. Nem odiando, mas ao menos não nos sentimos coitados. Não amando, não se precisa de ninguém. Eu não preciso de ninguém. Enquanto me tiver a mim, tenho tudo o que preciso. Não odeio ninguém, não desejo mal a ninguém, ninguém me interessa o suficiente para isso. Não acredito que alguém goste de mim. Não desejo que ninguém me ame como eu amei, ninguém merece tal castigo. Toda a dor que já senti, foi por culpa de quem amei, por culpa de quem dizia que me amava.
Não percebo como há pessoas que ainda queiram amar. Idiotas. Sempre me foi fácil amar. Sempre amei, e que ganhei com isso? Sofrimento, desilusão, desespero.
Não espero encontrar ninguém que me faça feliz. Pra quê esperar? Eu estou bem comigo mesmo. Eu, a minha guitarra e as minhas letras. Amantes, tenho pena de vós. Quantas lágrimas ainda precisais derramar pra que percebeis que no fim nada resta que não ódio. Puro ódio, para o puro amor.



09 de Fevereiro de 2004 - 22:01

O que nos move?

Nascer, viver, morrer. Das 3, a maior é a mais pequena, mas não passam umas sem as outras. Nascemos, sem ninguém nos consultar, querendo ou não. Morremos quase sempre na mesma condição. E durante a vida, será que temos opinião? Sim, sem dúvida. A questão é: para quê? Qual é o interesse de viver? Qual é o interesse de aprender? Qual é o interesse de sentir? Todos temos o mesmo final, independente daquilo que fazemos: a morte! Podemos poder escolher o que vivemos e como vivemos, mas qual é o objectivo? O que é que nos faz viver? Porque é que somos infelizes? Porque é que passamos maus momentos? Estupidez? Talvez... Já que vamos morrer, ao menos que vivámos bem!
Durante a vida podemos fazer as escolhas erradas, e o caminho natural para a morte pode ficar mais tortuoso. Também podemos estar na ilusão que já nenhuma decisão nos pode tirar de um percurso que não queremos percorrer. No primeiro caso a morte é bem vinda, no segundo também!
Morrer é natural, assim como viver, mas o ser humano não gosta de mudanças. Não queremos nascer. Não queremos morrer. Não pode ser assim... Eu quero morrer! Eu vou morrer. E não, falar na morte não dá azar. O que dá azar é não saber aproveitar a vida. Aproveitar para um futuro que pode não existir, porque para a morte, nada se aproveita.
Vou jogar futebol.

Semana de engenharia!

Estamos na semana de engenharia. Todos os anos, esta semana é o releiro. Este ano, para mim, as coisas estão diferentes. Gostava de fazer mais do que posso, mas fica para o próximo ano! O que interessa é que o que se faz, faz-se bem feito. E também é bom assim!

segunda-feira, outubro 03, 2005

Fim das férias!

Já estou em aulas. Quer dizer, não estou em aulas, mas já podia estar em aulas! O que eu quero dizer é que as aulas já começaram...
Estas férias foram produtivas por demais. Grandes mudanças se operaram em mim (psicológicas, se bem que o meu cabelo tb está bastante grande), mudanças essas que recebi de bom grado.
É o releiro!

Foi dia 23!

sexta-feira, julho 15, 2005

Férias!

Já estou de férias.
Finalmente vou descansar... Hoje vou fazer uma directa sem fazer nada, para me ir acostumando, e amanhã vou passar a noite na praia, só para me habituar... No sábado vou dormir a manhã toda, para entrar no ritmo, e vou-me deitar de tarde ao Sol a tocar guitarra para não me desacostumar.
Bom, está à porta um período difícil, por isso vou parar de escrever, que já me estou a cansar...

segunda-feira, junho 27, 2005

S. João e Gabriel García Márquez!

Já acabou o S. João. Este ano, passei a festa própriamente dita na invicta, e ainda fui à festa na minha aldeia nos dois dias seguintes. Já há 3 anos que lá não ia, e embora o divertimento seja diferente (ou de forma mais obtusa, menor), é muito bom ver algumas caras (e corpos) que já se não vêem há algum tempo. Ontem, por exemplo, estive com a Sara - gostei imenso de te ver -, que não via há quase dez (?) anos - como o tempo passa..., e já só por isso valeu a pena ter lá ido! Mas não foi tudo, claro. É no tempo de festa que, muitas vezes conseguimos ver um outro lado das pessoas, o que pode ser bastante interessante, ou mais ainda.
Bom, mas para o ano há mais, certamente, e até lá, há que saber colher o que de bom a experiência nos ofereceu - e por muito má que uma experiência seja, trás sempre algo de bom.

Uma outra experiência, não menos boa, é ler os livros do Gabriel. Ainda não acabei de ler "O amor nos tempos de cólera", mas não resisti a vir aqui por algumas palavras que me marcaram. Aqui vão:

"Bastou-lhe um interrogatório insidioso (...) para comprovar mais uma vez que os sintomas do amor são idênticos aos da cólera. (...) (Ela) comprazia-se nos sofrimentos do filho como se fossem seus. (...) agasalhava-o com cobertores de lã para iludir os arrepios, mas ao mesmo tempo encorajava-o a alimentar a sua prostração.
- Aproveita agora que és novo para sofreres o mais que puderes - dizia-lhe -, porque estas coisas não duram toda a vida."

"Tinham-se passado quase dois anos de correspondência frenática quando (...), numa carta de um só parágrafo, (ele) fez formalmente a proposta de casamento (...) Em pánico, (ela) correu a contar à tia (...)
- Responde-lhe que sim - disse-lhe -, mesmo que estejas morta de medo, mesmo que te venhas a arrepender, porque, de qualquer maneira, vais-te arrepender durante toda a vida se lhe responderes que não."

quarta-feira, junho 22, 2005

Afinal...

Afinal, vim ontem a descobrir que vão entrar em vigor novos regulamentos, e que eu para o ano não devo ter direito a residência, por isso não sei onde irei morar... Fiquei um bocado abatido, mas um serão no jardim com a minha guitarra e com os meus amigos a jogar cartas, e a dar uns toques na bola, chegaram para me recompor quase por completo. Há que olhar em frente (isto tb é para ti Joana... - tal como disseste, ganhaste um anjo!).

domingo, junho 19, 2005

quinta-feira, junho 16, 2005

Outra vez...

Nos últimos três anos, morei em três sítios diferentes: primeiro em Ermesinde, depois em Gaia, agora no Porto. Em Ermesinde era porreiro. Demorava um bocado a chegar à faculdade, mas tinha autocarros toda a noite, comboios, tinha o MaiaShopping por perto... Não estava mal. Em Gaia, as coisas eram diferentes. O Arrábida ficava a alguns minutos de autocarro, demorava uma hora e meia para chegar à faculdade, de inverno ficava todo molhado só até à paragem do autocarro... mas por outro lado, morava a dez... segundos da praia, e de verão era um regalo... Tinha cerca de 6 bares num raio de 100 metros, tinha uma casa enorme, só para mim, onde cheguei a fazer algumas festas memoráveis... Mas durou apenas um ano. Agora estou na Jayme Rios, a dividir um quarto com um colega meu. Muita coisa mudou... Já não vou ao café sozinho, demoro 15 minutos até à faculdade, conheci montes de pessoas novas, muitas das quais são agora grandes amigos. Divirto-me muito mais, mas sinto a falta da maresia pela manhã, e de enterrar os pés na areia húmida pela tardinha, depois de uma corrida de 15 Km ao longo da costa... Há poucos dias recebi a notícia que me levou a escrever este post: para o ano que vem, não vou poder ficar a morar aqui. Nem eu, nem nenhum dos meus amigos e colegas com quem partilho esta nobre casa. E se é triste para mim, que estou aqui há um ano, imagino para quem já aqui mora há 4, 5 ou mais anos... Por outro lado, vamos continuar a morar juntos, e num sítio onde muitos não acreditariam podermos morar: na RUF (Residência Universitária Feminina)! Parece um contracenso, e é! Mas a ideia está a ser aceite com algum entusiasmo, e já originou bastantes piadas e brincadeiras. Estou certo que todos sabemos que muita coisa vai mudar. Novos hábitos, novas regras... Ao contrário do que todos julgam, eu acho que não vai ser fácil, pelo menos a princípio, mas vamo-nos habituando, claro, e o facto de morarmos no mesmo prédio onde moram (quase) 200 raparigas é bastante aliciante. De todos os pontos de vista!

terça-feira, junho 07, 2005

terça-feira, maio 17, 2005

pois é...

É só pra avisar que este blog ainda está vivo, embora bastante doente, com febre da carraça!!!

segunda-feira, abril 18, 2005

Livros, livros, livros, ...

Já estou a ler o meu terceiro livro de Gabriel Garcia Marquez. Depois de '100 anos de solidão' e 'Crónica de uma morte anunciada', chegou a vez de 'Amor em tempo de cólera'. Soube há pouco que este último vai ser adaptado para cinema, por isso o comecei a ler. Gosto de ler um bom livro, e depois disso comparar a minha visão da história com aquela que aparece nos ecrãs de cinema. Entretanto estou a ler o segundo livro do romance '20 anos depois' de Alexandre Dumas, escritor de quem (também) gosto muito. Nos intervalos, vou acompanhando a história do livro 'A rainha Margot', também de Alexandre Dumas. Mas como ler nunca é demais, e eu sou apenas um simples estudante, tenho mais três ou quatro livros pelos quais tenho de passar os olhos (ainda por cima vou ter um teste amanhã).
O dia havia de ter mais horas. É tão bom ler!...

segunda-feira, abril 04, 2005

Dormindo.

Passamos por tanta coisa nesta vida, tantas batalhas, tantas guerras... Umas vezes perdemos, outras ganhamos... Depois há aquelas batalhas que temos de travar dia após dia! Eu todos os dias travo uma grande batalha, e entre vitórias e derrotas, a coisa anda mais ou menos equilibrada... Estou a falar, é claro, da luta que é levantar-me cedo da cama. Porque é que temos de dormir? Ou melhor, porque é que temos de ter sono? O tempo passa tão rápido, que não podemos passar 6, 7, 8 horas sem fazer nada. OK, temos de descansar, mas podemos descansar durante um banho, por exemplo, ou na praia a apanhar sol com os amigos. Podemos descansar a ler um livro, ou a ouvir música...
É triste termos de dormir!
É duro termos de acordar!

terça-feira, março 01, 2005

(Re)conforto.

Há coisas na vida que dão muito prazer. Uns dirão que umas dão mais que outras, e com razão, ou não, mas sem discussão, porque os gostos são pessoais. Mas haverá alguém que negue o prazer de um banho quente ao acordar? Do conforto da cama para o reconforto do banho, e parece que tudo o resto está tão longe...

...sono...

Hoje dormi 4,5 horas... Não sei porque é que o Levanta-te e ri dá tão tarde...
Mas, pensando bem, o meu problema não é o deitar tarde, porque eu gosto: o problema é levantar cedo.

quinta-feira, fevereiro 24, 2005

Problemas à sexta.

Estou a construir o meu horário para este semestre, e heis que me acontece algo que nunca me tinha acontecido: vou ficar (por agora) com duas aulas práticas sobrepostas à sexta-feira. Digo por agora, porque conto com o bom-senso de algum dos professores, para me permitir mudar para outra turma, mesmo estando as vagas da mesma preenchidas.

Vou almoçar, estou a morrer de fome. Hoje estou a pensar comer o prato vegetariano, em memória da minha amiga Vânia, que está em erasmus. Vânia, eu não te esqueci :-P

segunda-feira, fevereiro 14, 2005

The end, ou em português, o início...

Acabou a época de exames... Não correu tão bem como eu estava à espera/queria, mas foi o que se pôde arranjar. Mais um semestre à porta, mais um semestre para melhorar, e a próxima época vai correr muito melhor.
I'll be in touch.

quinta-feira, janeiro 13, 2005

aulas->férias->exames - - - ->Kung Fu

Acabaram as férias de natal e já estou em exames... Não me queixo, porque até gosto de estudar, mas quando tenho de estudar para exames, fico com menos tempo para fazer outras coisas de que sinto falta... como escrever aqui no blog, ou tocar guitarra!
Mas, hoje houve uma excepção: estive a assistir durante uma hora a uma aula de Kung Fu, e gostei imenso. Eu sou um amante das artes marciais, e praticante de Karaté-Do Shotokai, e devo dizer, que não estava à espera de uma diferença tão grande entre as duas formas de luta. Será que vou cometer a loucura de praticar as duas? É possível, mesmo sabendo que não tenho tempo para tudo, e não tenho tempo para nada, embora consiga fazer muito daquilo que quero com o tempo que tenho...
A ver vamos.