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terça-feira, janeiro 25, 2011

Relativismo moral!

No livro «The blank slate», Steven Pinker apresenta esta citação do antropologista Donald Symons (tradução livre):

Se apenas uma pessoa em todo o mundo segurasse uma pequena menina aterrorizada, debatendo-se e aos gritos, lhe cortasse os genitais com uma lâmina séptica e a cozesse de novo deixando apenas um pequeno buraco para urina e fluxo menstrual, a única pergunta seria o quão severamente essa pessoa deveria ser castigada e se a pena de morte seria sanção suficiente. Mas quando milhões de pessoas o fazem, ao invés da enormidade ser magnificada milhões de vezes, de repente torna-se «cultura» e por isso, como que por magia torna-se menos, ao invés de mais horrível, e é até defendida por alguns «moralistas» ocidentais, incluindo feministas.

sexta-feira, junho 18, 2010

Morreu José Saramago!

Foi Nobel da literatura há 12 anos, e vivia em Espanha depois de o estado social democrata português, pela mão de Sousa Lara, não ter permitido que o seu livro "O Evangelho Segundo Jesus Cristo" concorresse ao Prémio Europeu de Literatura por «desunir o povo português» e ser «ofensivo para os valores cristãos». Ultimamente é mais lembrado pelas criticas ao deus cristão feitas no seu livro "Caim".

Vai ser lembrado como grande escritor, e o segundo português a receber um prémio Nobel.

José Saramago morreu hoje às 12:45 em Lanzarote.

sábado, fevereiro 20, 2010

Encontro com Christopher Hitchens!

Ontem à noite estive em Lisboa com a Carla a assistir a uma conferência com um dos meus escritores preferidos. É também um livre pensador que muito admiro, e cujas ideias muito influenciaram a maneira como vejo o mundo.

Foi uma grande noite para mim! (E a Carla também gostou!)



segunda-feira, outubro 26, 2009

Infidel


Há livros de que gostamos muito, alguns que lemos mais do que uma vez, e alguns que gostaríamos que toda a gente lesse. Eu leio muito, e por isso tenho muitos livros de que gosto muito, alguns que li (ou espero ler) mais de uma vez, e dois ou três que gostaria que toda a gente lesse: por favor, se ainda não o fizeram, leiam este livro: "Infidel - my life" de Ayaan Hirsi Ali (o título em português é "Uma mulher rebelde"). Garanto que não vos vai deixar indiferentes.
O livro conta, na primeira pessoa, a história verídica da política Ayaan Hirsi Ali. Eu gostaria de vos contar pormenores sobre a história, mas perante o dilema: ou conto pormenores de mais, e vou estragar a surpresa; ou não conto nada e deixo-os(as) tirar as suas conclusões - resolvi-me pela segunda solução!
Não é um livro de leitura fácil! Posso-vos dizer que durante a minha leitura do livro houve momentos em que me senti com muita sorte: por ter nascido deste lado do mundo, e por ser homem! Mas foram esses também os momentos em que senti maior angustia... Todos sabemos que não vivemos num mundo perfeito, mas nem todos temos a noção do quão imperfeito ele é... Eu não tinha, pelo menos tão completamente.
Depois de lido o livro, dei comigo a pensar em quantos sub-mundos existem neste nosso "pequeno" mundo, dos quais apenas nos chegam ecos, muitas vezes distorcidos...
Se não acham que têm tempo para ler o livro, têm outra solução, que em alguns aspectos é ainda melhor (para aqueles que entendem inglês): comprem o audiobook lido pela autora, e ouçam-no durante as viagens para o trabalho.

quinta-feira, agosto 06, 2009

O Deus de Dawkins

Acabei de ler há 15 dias o livro 'O Deus de Dawkins', de Alister McGrath. Antes de o fazer, como me pareceu lógico, li alguns dos livros que o mesmo prometia discutir, nomeadamente 'O gene egoísta' e 'O relojoeiro cego', ambos de Richard Dawkins. Dei também uma vista de olhos em algumas palestras de Richard Dawkins nas quais expunha os factos de 'O monte improvável' e 'Decompondo o Arco-Íris'. Devo dizer que vale a pena ler qualquer um destes livros. Nos livros de Dawkins fiquei a aprender muito sobre biologia, em particular sobre selecção natural. Em todos eles Dawkins refutava deus atacava a crença na existência de deus*, e argumentava contra todas as religiões. Depois foi a vez de ler McGrath.

domingo, agosto 17, 2008

Férias no Algarve!

Estive de férias no Algarve. Antes de ir fiquei um pouco apreensivo, pois não me agrada a ideia de ficar horas e horas esticado ao Sol, mesmo que intercaladas por uns jogos de raquetes. Não me dou muito bem com o calor... Mas fui, e mesmo tendo passado várias e longas horas na praia, não passei muitas horas a apanhar sol directo: fiquei a maior parte do tempo sentado numa cadeira debaixo do guarda-sol. A fazer o quê? A ler, pois claro. Quem me conhece sabe que é o meu passatempo favorito, por isso aproveitei para por a leitura em dia. Li (quase) três livros. Em "China: a escalada do dragão", fiquei a saber que não sabia nada sobre a China, nem sobre os chineses. Agora sei um pouco mais. Um livro que recomendo, e de leitura muito agradável, com histórias e factos muito curiosos. Depois li "A desilusão de Deus", cujo nome, se tivesse sido bem traduzido seria "A delusão de Deus", o que deixaria muitos leitores sem saber do que se tratava até irem ao dicionário, mas depois lhes daria uma ideia precisa sobre o que é o livro. Basicamente é mais um grande livro de Richard Dawkins, que aconselho vivamente a lerem de espírito aberto. Depois, quase li completamente "Wikinomics" sobre a nova economia de colaboração com os pares que está a surgir por todo o mundo e que ameaça alguns dos dogmas da economia actual. Muito interessante, quer se goste de economia quer se deteste, pois o livro não é absolutamente nada técnico, mas de uma compreensão muito fácil.
Passeios pela praia e pela freguesia, jogos de raquetes, banhos no mar, apanhar algum sol, e ler muito. Foram umas boas férias.

quinta-feira, abril 03, 2008

Haruki Murakami

Já tanto ouvi falar deste escritor que resolvi experimentar.
Adquiri o "Sputnik, meu amor". Para já, li as primeiras páginas (não o suficiente pra escrever o que quer que seja sobre a obra). Quando acabar de ler venho expressar a minha opinião.

terça-feira, setembro 26, 2006

Física, mais uma vez... mas não só!

Cada vez gosto mais de física, e cada vez gosto mais de Richard Feynman. Estas férias li dois livros dele, "Está a brincar, Sr. Feynman" e "Nem sempre a brincar, Sr. Feynman". Já tinha lido o "QED: A estranha teoria da luz e da matéria", e agora estou a ler "O prazer da descoberta".

Gostei de todos (estou a gostar do que estou a ler), mas de um em especial: "Está a brincar, Sr. Feynman". É um livro soberbo. Não fala de física, mas sim do físico, do homem, do rapaz e das suas brincadeiras e problemas. Ri-me bastante a ler o livro, e desejei ser mais novo, ter 15 anos, e recomeçar a minha vida, vivendo um pouco mais à Feynman. Leiam!

segunda-feira, junho 27, 2005

S. João e Gabriel García Márquez!

Já acabou o S. João. Este ano, passei a festa própriamente dita na invicta, e ainda fui à festa na minha aldeia nos dois dias seguintes. Já há 3 anos que lá não ia, e embora o divertimento seja diferente (ou de forma mais obtusa, menor), é muito bom ver algumas caras (e corpos) que já se não vêem há algum tempo. Ontem, por exemplo, estive com a Sara - gostei imenso de te ver -, que não via há quase dez (?) anos - como o tempo passa..., e já só por isso valeu a pena ter lá ido! Mas não foi tudo, claro. É no tempo de festa que, muitas vezes conseguimos ver um outro lado das pessoas, o que pode ser bastante interessante, ou mais ainda.
Bom, mas para o ano há mais, certamente, e até lá, há que saber colher o que de bom a experiência nos ofereceu - e por muito má que uma experiência seja, trás sempre algo de bom.

Uma outra experiência, não menos boa, é ler os livros do Gabriel. Ainda não acabei de ler "O amor nos tempos de cólera", mas não resisti a vir aqui por algumas palavras que me marcaram. Aqui vão:

"Bastou-lhe um interrogatório insidioso (...) para comprovar mais uma vez que os sintomas do amor são idênticos aos da cólera. (...) (Ela) comprazia-se nos sofrimentos do filho como se fossem seus. (...) agasalhava-o com cobertores de lã para iludir os arrepios, mas ao mesmo tempo encorajava-o a alimentar a sua prostração.
- Aproveita agora que és novo para sofreres o mais que puderes - dizia-lhe -, porque estas coisas não duram toda a vida."

"Tinham-se passado quase dois anos de correspondência frenática quando (...), numa carta de um só parágrafo, (ele) fez formalmente a proposta de casamento (...) Em pánico, (ela) correu a contar à tia (...)
- Responde-lhe que sim - disse-lhe -, mesmo que estejas morta de medo, mesmo que te venhas a arrepender, porque, de qualquer maneira, vais-te arrepender durante toda a vida se lhe responderes que não."

segunda-feira, abril 18, 2005

Livros, livros, livros, ...

Já estou a ler o meu terceiro livro de Gabriel Garcia Marquez. Depois de '100 anos de solidão' e 'Crónica de uma morte anunciada', chegou a vez de 'Amor em tempo de cólera'. Soube há pouco que este último vai ser adaptado para cinema, por isso o comecei a ler. Gosto de ler um bom livro, e depois disso comparar a minha visão da história com aquela que aparece nos ecrãs de cinema. Entretanto estou a ler o segundo livro do romance '20 anos depois' de Alexandre Dumas, escritor de quem (também) gosto muito. Nos intervalos, vou acompanhando a história do livro 'A rainha Margot', também de Alexandre Dumas. Mas como ler nunca é demais, e eu sou apenas um simples estudante, tenho mais três ou quatro livros pelos quais tenho de passar os olhos (ainda por cima vou ter um teste amanhã).
O dia havia de ter mais horas. É tão bom ler!...

segunda-feira, dezembro 20, 2004

Gabriel (2)

"(Ela) sentia-se perturbada pela preserverança, pela lealdade, pela submissão daquele homem investido de tanta autoridade, que apesar disso se despojava das armas na sala para entrar indefeso na salinha da costura. Mas durante quatro anos ele reiterou-lhe o seu amor e ela arranjou sempre maneira de o recusar sem o ferir, porque ainda que não conseguisse amá-lo, já não podia viver sem ele."
in Cem anos de solidão;
18ª edição, pág.134, 3º parágrafo.

terça-feira, dezembro 07, 2004

Gabriel

Deram-me nos meus anos o livro de Gabriel Garcia Marquez, cem anos de solidão. Já muito bem me disseram do autor, e do livro, e realmente confirma-se. Ainda só li um terço, mas estou completamente viciado, e a prepara-me para compra mais um. Segundo a minha amiga Vânia, o melhor dele é "Crónica de uma morte anunciada", por isso não vou pensar mais.

Aqui fica o repto: leiam, e não se vão arrepender!