quinta-feira, julho 23, 2009

Nomes de coisas (parte 1)

Saxofone: deve o seu nome a Adolphe Sax, membro da família belga Sax, que concebeu a ideia de construir um instrumento que tivesse a força do metal e as qualidades da madeira. Sax inventou uma família de saxofones de 14 tamanhos, desde o soprano alto até ao contrabaixo.

Condom (preservativo): considera-se como seu inventor oficial o anatomista e cirurgião Garbiele Falopio, mas na altura não teve grande êxito pois era bastante incómodo, sendo que um século mais tarde o conde de Condom te-lo-ia aperfeiçoado a mando do rei Carlos II de Inglaterra. No entanto, etimólogos propõem teorias alternativas: a palavra pode provir do latim condus que significa "aquilo que conserva", ou do persa kondu, "uma vasilha para guardar grão".

Sanduíche: tudo começou numa mesa de bridge. Lorde John Eduard Montagu, quarto conde de Sandwich, tinha tal amor aos jogos de cartas que não se levantava da mesa de jogo nem para comer. Então o seu cozinheiro teve a ideia de lhe servir um bife de vaca entre duas metades de pão.

Cocktail Molotov: o seu nome deriva de Viacheslav Mikhailovich Molotov, político russo que defendeu fervorosamente o seu uso entre as tropas soviéticas. Uma versão semelhante tinha sido usada, alguns anos antes, pelas forças republicanas durante a Guerra Civil espanhola.

Mauser: deve o nome aos seus criadores Peter Paul von Mauser e seu irmão Wihelm, que desenharam esta espingarda com culatra de ferrolho adoptada em 1871 pelo exército alemão. A sua fábrica serviu mais tarde como fábrica de máquinas costura, só voltando a produzir armas com a chegada de Hitler ao poder. Rapidamente outras nações começaram a fazer as suas encomendas.

Nicotina: quando Colombo chegou à América não deu importância ao tabaco, no entanto o novo vício foi-se introduzindo em Espanha e Portugal. Quem levou a planta ao resto da Europa foi o embaixador francês em Lisboa, Jean Nicot de Villemain tendo o seu apelido ficado na história no nome científico da planta (Nicotiana tabacum).

terça-feira, julho 21, 2009

Sinfonia nº40 em Sol menor, K550 - 1º andamento

Mozart morreu novo, aos 35 anos. É o meu compositor preferido, e é também dele a minha música preferida. O primeiro andamento da Sinfonia nº40 foi composto em 1788, depois da morte do um dos seus filhos, e todo o sofrimento e desespero estão espelhados na música. Quando a ouço, quase que consigo sentir um nó no estômago, e a amargura que lhe devia percorrer as veias. De notar o papel da flauta, que aparece como uma réstia de esperança, e vai tentando emergir da loucura que se apodera do espírito do compositor. Quase sempre abafada, tem o seu momento mais alto já perto do fim da composição. Os últimos dois minutos são assombrosos. Genial! Literalmente.

segunda-feira, julho 13, 2009

Querem rir um bocado?

Aqui há dias a Carla colocou no Twitter um link para este site: Don't Even Reply. Trata-se de um tipo que resolve responder a alguns emails que saem nos jornais, apenas para gozar com as pessoas. Uma espécie de telefonemas anónimos, mas por escrito. Durante os últimos dias tenho ido lá ler alguns emails, e tenho-me divertido bastante. Alguns não têm muita piada, mas outros estão mesmo muito bons! Numa altura em que estamos cheios de exames (alguns de nós, pelo menos) vale a pena tirar uns minutos para rirmos um bocado.

quinta-feira, julho 02, 2009

Perus...

Quando o peru fêmea está a tomar conta dos seus filhotes, ela é super protectora, e ataca tudo o que se mexer nas redondezas do ninho e que não soe como um peru! Como é que se chegou a esta conclusão? Um investigador primeiro apercebeu-se deste facto quando um peru fêmea que ele andava a estudar matava todas as suas crias. Depois de muito investigar para saber o que se passava, ele descobriu que o peru era surdo! Conclusão: o peru fêmea não distingue as crias pela sua cor ou forma, mas sim pelo som que produzem. O peru em causa, como era surdo, não conseguia ouvir as crias, e assumia que não eram crias de peru, mas sim um invasor qualquer, e matava-as! Estava literalmente a protege-las delas próprias.

A vida animal tem destas coisas...