quinta-feira, novembro 13, 2008

Curiosidades da Idade Média...

Durante a idade média, a maior parte das pessoas casava-se no mês de Junho porque era na altura em que tomavam o primeiro banho do ano (o tempo estava mais quente), e o cheiro das pessoas ficava mais suportável. Mas mesmo assim, muitas vezes ainda deixavam exalar alguns "odores", e por isso as noivas tinham o costume de carregar ramos de flores junto ao corpo, para disfarçar o mau cheiro (dando origem ao tradicional buquêt que usam nos casamentos).


Os banhos eram tomados numa única grande banheira. O chefe da família tinha o privilégio de ser o primeiro, e era o único que realmente tomava banho em água limpa, já que entre os banhos não se trocava a água. Depois do chefe da família vinham os outros homens da casa, por ordem de idade, as mulheres, também por idade e, por último, as crianças. Os bebês eram os últimos a tomar banho, e quando chegava a altura deles, a água da banheira já estava tão suja que era possível perder um bebê lá dentro. É por isso que existe a expressão em inglês: "don't throw the baby out with the bath water", que traduzida literalmente significa: "não deites fora o bebé com a água do banho", e que hoje em dia é usada para criticar os que andam cheios de pressa.


Os telhados das casas não tinham revestimento, e as madeiras que os sustentavam eram o melhor lugar para os animais se aquecerem (cães, gatos, galinhas, ratos, etc.). Quando chovia, os telhados não protegiam completamente da chuva e começavam a cair gotas dentro de casa. Quando as gotas eram muitas, os animais eram os primeiros a apanhar com elas, e por isso começavam a saltar para o chão. É por isso que a nossa expressão: "está a chover canivetes" tem como equivalente em inglês: "it's raining cats and dogs".


Para não sujarem as camas, inventaram uma espécie de cobertura, que se transformou no dossel, hoje em dia em desuso.


Aqueles que tinham dinheiro possuíam pratos de estanho. Mas o estanho oxidava com certos tipos de alimentos o que fazia com que muita gente morresse envenenada (também porque não lavavam a louça muitas vezes...) Isso acontecia frequentemente com os tomates, e por isso foram considerados, durante muito tempo, como venenosos.

Os copos de estanho eram usados para beber cerveja ou whisky. Juntar o álcool com o óxido de estanho não era uma combinação muito boa, e às vezes deixava o indivíduo com uma espécie de narcolepsia induzida. Alguém que passasse pela rua poderia pensar que ele estava morto, portanto recolhia o corpo e preparava o enterro. O corpo era então colocado sobre a mesa da cozinha por alguns dias e a família ficava à sua volta, em vigília, a comer e a beber, à espera para ver se o morto acordava ou não. Ainda hoje existe a vigília, embora já ninguém espere que o morto acorde...

Durante a idade média, os locais onde se enterrava os mortos ficavam cheios muito rapidamente, e por isso muitas vezes as ossadas mais antigas eram desenterradas e retiradas para se enterrar outro morto no mesmo lugar. Às vezes, ao abrir os caixões, percebiam que havia arranhões nas tampas, mas do lado de dentro, o que indicava que aquele morto, na verdade, tinha sido enterrado vivo. Assim, surgiu a ideia de, ao fechar os caixões, amarrar uma fita ao pulso do defunto, fita essa que passava por um buraco no caixão até à superfície, onde ficava amarrada num sino. Se o morto estivesse vivo, bastava puxar a fita, que fazia tocar o sino, e era socorrido prontamente por alguém que ficava de guarda ao lado do túmulo, para esse efeito. É daí que vem a expressão inglesa: "saved by the bell", que significa literalmente: "salvo pelo sino".

1 comentário:

Carla Alves disse...

Só m falta comentar est...lol, ms tou cm preguiça d ler d novo...ms ta giro q ja li...:p